Como garantir Wi-Fi rápido em um quarto de hotelIP67 e IP68: a diferença entre os graus de certificação IP

Quem está por trás do serviço é o publicitário gaúcho Diego Fabris, que também foi um dos fundadores do site de gastronomia Destemperados, em 2007. A base das recomendações do Share Eat é um mapa de comportamento que divide os consumidores em vários perfis, como “exploradores”, “saudáveis” ou “econômicos” e, dentro deles, experiências como “beber drinks”, “vegetariano” e “pão duro”. Na prática, trata-se de uma espécie de rede social de gastronomia: você pode seguir pessoas, ver onde seus amigos estão comendo e compartilhar fotos e vídeos de restaurantes em stories. E o que isso traz de novo em relação a aplicativos como Foursquare e TripAdvisor, que já têm uma base consolidada de usuários? Ao Tecnoblog, Fabris diz que o diferencial é a curadoria dos locais que são recomendados pelo app.

Em quatro meses de operação, o Share Eat alcançou 1.200 restaurantes curados, ou seja, com informações de funcionamento, avaliações, stories e classificações como “almoço com clientes”, “1 estrela Michelin” e “milk shakes alcoólicos”. Além do próprio Fabris (que não parava de tirar fotos das comidas durante um almoço), a rede social conta com influenciadores que são pagos para visitar e avaliar os restaurantes. A cidade de estreia do Share Eat foi Florianópolis, segundo Fabris, porque a ideia era iniciar em um lugar “fora do nosso quintal, mas ainda assim controlado”. Ele lembra que a capital catarinense se reinventou nos últimos anos, com a força do setor de TI e o aumento do turismo. Mas o serviço logo se expandiu para Porto Alegre, São Paulo e Punta Del Este, que costuma receber visitantes do Brasil na alta temporada. A intenção é, ainda este ano, lançar o serviço também em Orlando e Lisboa, outras duas cidades bastante visitadas pelos brasileiros. Dentro do país, o plano envolve Gramado, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. E, a partir de agosto, o Share Eat também poderá recomendar locais para pedir comida por delivery — algo que dificilmente empresas como iFood e Rappi fariam, de acordo com Fabris, porque isso poderia criar um conflito de interesses com os restaurantes parceiros.

Os 15 funcionários que trabalham diretamente com o aplicativo também querem aumentar a personalização, passando a indicar um prato específico que você pode gostar em um restaurante, bem como uma bebida. Inicialmente, o foco estará nos vinhos nacionais, com uma base de 400 rótulos de 50 produtores da serra gaúcha — uma versão do consultor de vinhos já está disponível no site. O aplicativo é gratuito e pode ser baixado no Android e iPhone.

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