As informações foram divulgadas em um documento no Nature Communications. O aparelho consegue tirar fotos coloridas de objetos remotos submersos e transmitir os dados para monitoramento em tempo real de ambientes subaquáticos. Tudo isso em situações diversas, mesmo em ambientes escuros. Os objetivos são muitos, mas incluem a descoberta de espécies raras, monitoramento da corrente oceânica e da poluição, além de acompanhamento de operações comerciais e militares. Segundo os autores da invenção, essa criação é mais do que necessária: Com isso, os engenheiros do MIT trabalharam para desenvolver um projeto que usaria o mínimo de peças possível, mas que seria autossuficiente. A equipe criou um protótipo para realizar testes distintos com o intuito de provar a funcionalidade do objeto. Deu certo.

Peças baratas e tecnologia não convencional

Mantendo o planejamento de produzir uma câmera wireless, sem bateria, mas que tirasse fotos de qualidade, o time fez um design simples e funcional. A primeira solução foi a de usar LEDs nas cores azul, vermelho e verde. Assim, o equipamento usa o LED vermelho para a iluminação e faz a captura da imagem com seus sensores. O processo ocorre novamente com as outras duas cores. Com a mescla, é possível reconstruir a foto totalmente colorida em um pós-processamento. Já no quesito energia, ao invés de uma bateria convencional, o projeto usa uma tecnologia de retrodifusão que permite a comunicação embaixo d’água. Ela é conhecida como “piezo-acoustic backscatter”, modulando reflexos de sons subaquáticos incidentes para transmitir dados, um bit por vez. Nas estimativas dos autores do projeto, o equipamento é cerca de 100 mil vezes mais eficiente em relação à energia do que aparelhos similares ou com o mesmo propósito. Além disso, a câmera wireless do MIT conseguiria funcionar por semanas debaixo d’água. Com informações: ARS Technica.

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