A Oculus VR surgiu para desenvolver o Rift, lá em 2012. Essencialmente, é uma empresa do ramo de jogos e hardware, mas não espere jogar Farmville com os óculos de realidade virtual; os planos do Facebook são diferentes. Zuckerberg diz no comunicado que o Rift tem um potencial enorme, muito além dos games: “imagine aproveitar um lugar privilegiado em um estádio, estudar em uma sala de aula com outros alunos e professores de todo o mundo ou se consultar com um médico – tudo isso apenas colocando os óculos na sua casa”. Ele afirma que, mais do que um acessório, o Rift está estreando uma nova forma de comunicação. E, se tem algo que o FB sabe, é de comunicação, mas não devemos ver tão de imediato os frutos dessa parceria. No entanto, a compra não deve mudar nada nos planos da empresa, que ainda nem lançou seu produto principal. “Iremos nos focar em ajudar a Oculus a criar seu produto e desenvolver parcerias para dar suporte a mais jogos. A Oculus vai continuar operando independentemente dentro do Facebook”. Zuckerberg não está segurando o bolso neste ano: há cinco semanas, efetuou a compra mais cara de uma empresa até agora ao adquirir o WhatsApp por 16 bilhões de dólares.

Facebook adquire Oculus VR  criadora do Oculus Rift   Tecnoblog - 12