Concorrente da Netflix, o Crackle nasceu em 2012 na América Latina como um serviço de streaming de filmes e produções da própria Sony Pictures, mas com uma ideia diferente: ela não cobrava o acesso do conteúdo, que era pago com publicidade. Exatamente como faz o YouTube para seu banco de dados e a TV aberta. O catálogo perdia para a concorrência e seus filmes mais recentes, mas exibiu longas mais antigos. Em 2016 a empresa japonesa trocou o modo de negócio e passou a exigir que o acesso estivesse atrelado com alguma operadora de TV por assinatura. Além da mudança no lado financeiro, o catálogo também mudou e passou a apresentar opções mais recentes e seriados mais populares. “Depois de muita consideração, decidimos que o Crackle América Latina não é sustentável no atual ambiente altamente competitivo”, comentou Keith Le Goy, presidente de distribuição de TV mundial na Sony Pictures. O desligamento do serviço acarretará em 17 funcionários demitidos e mudanças nas equipes que coordenam o negócio no Brasil, México, Argentina e Colômbia. O conteúdo original que está dentro da plataforma será realocado para outros meios, como os canais AXN e Sony Entertainment Television, ambos presentes na TV por assinatura. Com informações: Variety.

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