Comida processada é mais prejudicial à saúde do que se imaginaComer pouco no jantar não aumenta a perda de peso, descobre estudo

Os pesquisadores ainda não entendem como isso acontece, mas uma teoria para essa ligação pode ser através da relação entre o cérebro e o microbioma, ou seja, as bactérias que vivem no intestino. O eixo intestino-cérebro permite constante comunicação entre os dois órgãos, desencadeando funções essenciais do corpo, como digestão e apetite. Isso também significa que os centros emocionais e cognitivos do cérebro estão intimamente ligados ao intestino. O estudo contou com a participação de 45 pessoas saudáveis ​​com dietas relativamente pobres em fibras, com idades entre 18 e 59 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos e atribuídos aleatoriamente uma dieta a seguir durante as quatro semanas. Cerca de metade recebeu uma dieta projetada para aumentar a quantidade de alimentos prebióticos e fermentados, o que deveria incluir 6-8 porções diárias de frutas e vegetais ricos em fibras prebióticas (como cebola, alho-poró, repolho, maçã, banana e aveia), 5-8 porções de grãos por dia e 3-4 porções de leguminosas por semana. Eles também foram instruídos a incluir 2-3 porções de alimentos fermentados diariamente (como chucrute, kefir e kombucha). Enquanto isso, o outro grupo recebeu apenas orientação alimentar geral, baseada na pirâmide alimentar. Conforme conclui o estudo, aqueles que seguiram a dieta psicobiótica relataram sentir menos estresse, ​​em comparação com aqueles que seguiram a dieta controle. Houve também uma correlação direta entre o quão estritamente os participantes seguiram a dieta e seus níveis de estresse. A qualidade do sono melhorou em ambos os grupos, mas a dieta com comida fermentada foi responsável pelo maior número de relatos de melhorias no sono. Outros estudos também mostraram que os micróbios intestinais estão implicados nos processos do sono, o que pode explicar essa ligação. Fonte: The Conversation via IFL Science